Passei hoje bem cedo na rua da turma: estavam eles sentados no meigo sol outonal com....o Leonel no meio. Parei o carro para saber.
Dona, não deu.
-Como assim, não deu?
Foi assim: primeiro me levaram para a Cruzeiro.
- Hospital do Postão?
Sim, aí fiquei 2 dias. Depois para a Vila Nova.
- O que tem lá, a fazenda?
Não, é o hostpital, mas lá tem de tudo: tuberculosos, aidéticos, viciados, um horror. Fiquei 7 dias e aí fomos de kombi para uma fazenda, duas horas de meia de viagem, no fim de chão batido. Não gostei, me disseram: agora tu descansas uns dias, depois vais capinar. Mas lá só tinha doido, ninguém normal como eu. Aí eu disse: aqui não vou ficar, e me levaram de volta para a Vila Nova. Mas eu fiquei com saudade dos meus amigos, fiquei pensando: como será que estão e me dei alta. A assitente social não queria me dar uma passagem, assim saí ontem a pé, mas claro, com a barrigudinha embaixo do braço. Aí o colega do lado disse: o combustível do mundo.
- será que o método pedagógico aplicado (capinar) foi o mais adequado? O Leonel teria saido de lá se tivessem oferecido aprender lidar com um computador? Com o dinheiro da deputada Roriz dava para equipar a Fazenda Pacto. Mas, esse história foi contado por um lado apenas, como seria a vesão do outro lado?
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