sábado, 26 de fevereiro de 2011

ossos, imperadores, papas, Al-Gaddafi e parecidos

O comentário de Alipio me fez pensar o seguinte:

Tenho 3 cachorros lindos, superfinos tratos, barriguinha cheia, vacinas em dia, espaço grande para correr. Quando eles se comportam bem ainda por cima ganham como prêmio ossos suculentos, cada um um, do mesmo tamanho e da mesma vaca, portanto devem ter até cheiro parecido. O que fazem? um quer o osso do outro e o mais inteligente (no caso a cadela, sim, nós mulheres somos terríveis) quer logo todos e briga.Essa é a sobrevivência, instintos atávicos que atravessam toda históoria da evolução da vida. Até os mais primitivos dos virus já têm comportamento trapaçeiro, hospedeiro, explorador de outros. Às vezes, quando tudo já está garantido e nada essencial falta para um ser vivo, pode acontecer um ato de solidariedade, monges em mosteiros podem dar sopa para os pobres, pq eles já comeram. Promessas de vidas melhores como em todas as religiões travam um pouco as agressividades individuais, mas por conta de muito medo do inferno. Porém, em tempos de profunda crise, como nas enchentes diluviais, terremotos, tsunamis, religião nenhuma manda mais, só o instinto de sobrevivencia e há saques e matanças.Um vizinha e contra o outro. Os imperadores saqueiam e exploram, os revolucionáriso acumulam fortunas nos bancos longe de seus povos aos quais prometeram igualdade e fraternidade, religiões mandam matar ou matam quem se opõe ao poder estabelecido, aos privilégios de uns poucos que se juntam para tirar proveito, mas na hora H se traiem a si mesmos por semppre um pouco mais.
E nós nos preocupamos com moradores de rua, crianças abandonadas enquanto temos medo de eles se revoltarem de vez e tirarem de nós o que temos. Solidariedade é uma estratégia de guerra para manutenção de privilégios: fingimos que estamos preocupados mas o medo da revolta global nós faz sermos bonzinhos.
Essa é a lei da vida e sua puxança. Ou estou enganada? Alipio?

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